O que está fazendo o Bitcoin subir tanto e como lucrar com ele em 2021 sem correr riscos desnecessários
As causas que fizeram o Bitcoin quebrar seu recorde de preços em 2020 e agora em 2021, são completamente diferentes do último rali, em 2017, e isso pode ser muito bom para novos investidores. Entenda.
O Bitcoin voltou a ser o assunto do momento após longo período adormecido.
No final de 2020 a criptomoeda chegou a ser cotada a US$ 28 mil, o equivalente a R$ 146 mil em reais. Em 2021, a moeda segue quebrando recorde. No dia 17/0/2021 a moeda bateu mais de R$ 282 mil, ou seja, US$ 52 mil. A moeda se valorização 37% desde janeiro.

Muita gente pensou já ter visto esse filme antes, como foi em 2017, quando o ativo também teve uma alta relevante, chegando a valer US$ 19 mil após uma incrível valorização de 1.880%, virando manchete em todos os jornais e se tornando febre entre os investidores.
O episódio, na época, não terminou bem, pois logo após todo o interesse veio a queda de 85% do valor nos 12 meses seguintes.
Todos esses fatores contribuíram para que a moeda permanecesse esquecida entre os assuntos do momento no mercado. Até agora.
Recentemente, o gigante parece ter acordado de seu sono profundo e, mais uma vez, surpreendeu a todos quebrando sua resistência de preços em US$ 19 mil e disparando para US$ 28 mil.
Mas o que fez o preço do Bitcoin decolar?
Todo mundo está se perguntando os motivos que levaram o Bitcoin a essa alta que, em um primeiro momento parece não ter sentido, mas, quando analisada com mais atenção, revela o interesse institucional pelo ativo como reserva de valor.
O dinheiro proveniente dos grandes fundos de investimentos está começando a “jorrar” no Bitcoin.
Mas o que podemos esperar de diferente desta alta nos preços da moeda em comparação com o grande último rali em 2017?
Observe o gráfico abaixo do Google Trends, ferramenta que identifica o interesse sobre determinadas palavras ao longo do tempo.

Podemos ver que, em dezembro de 2017, a procura pela palavra “Bitcoin” nos mecanismos de busca do Google disparou, empurrada pelo interesse popular de investidores comuns na moeda.Mas desta vez parece ser diferente. A palavra teve sim maior interesse comparado aos outros momentos, mas não chega nem perto do pico de interesse presenciado em 2017.
Isso é mais um dos sinais que corroboram com a tese de que a alta presenciada agora não provém dos investidores comuns e sim do chamado dinheiro institucional.
A entrada do dinheiro institucional no ativo do século
Hoje o Bitcoin começa a ser visto como uma proteção, assim como é o ouro, e isso se deve também ao fato de que mais de 30% de todo o dólar em circulação no mundo foi impresso apenas em 2020, na tentativa de conter as consequências econômicas da Covid-19. Os grandes controladores do dinheiro institucional se deram conta disso e procuraram alternativas para se proteger.
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Prova disso é o aumento do volume médio negociado diariamente no produto de investimento em Bitcoin da Grayscale, que subiu mais de 165% em novembro em comparação ao mês anterior, segundo dados compilados pelo The Block.
Os fundos disponibilizados pela Grayscale permitem que investidores institucionais tenham acesso a criptomoedas sem ter que comprá-las diretamente, facilitando ainda mais o fluxo de dinheiro institucional para o ativo.

André Franco, analista de criptomoedas e responsável pelas carteiras com maiores valorizações no ano, também acredita no potencial da moeda para o ano seguinte.
“Tudo isso combinado me leva a acreditar que essa alta do Bitcoin é diferente do que presenciamos em 2017 e, junto com todas estas peculiaridades vem um grande potencial de valorização para o próximo ano também” , diz André.
Me conta, você tem interesse em começar a investir em criptos?
Você pode conferir através desse link quais criptomoedas podem se valorizar em 2021.
